ABSTRACT
Para o estudo experimental das conseqüências metabólicas da infecçäo sistêmica de origem peritoneal os autores padronizaron um modelo em ratos. Prepararam-se cápsulas gelatinosas contendo quantidades conhecidas e proggressivas de 10**3 a 10**9 de E. coli em meio a bário e fezes estéreis de ratos. As cápsulas foram implantadas através de pequena laparotomia mediana na cavidade peritoneal de 54 ratos divididos em 6 grupos. Cada grupo recebeu uma quantidade diferente de E. coli. As hemoculturas realizadas por sangria do animal, após 6 horas de inoculaçäo da cápsula foram sempre positivas. A mortalidade dos animais até 48 horas pós implante da cápsula, guardou relaçäo com o número de E. coli inoculada, chegando a 100// com 8,8 x 10**7. Com 3,4 x 10**6 a 6,0 x 10**6 as hemoculturas indicaram bacteremia inicial que decaiu progressivamente com a recuperaçäo clínica do animal. Esses resultados indicaram que o implante intraperitoneal de uma cápsula com um número reconhecido de E. coli é um modelo consistente, homogênio e reprodutível para bacteremia experimental e septicemia